Linguagem Coloquial: O Jeito de Falar que Abraça o Bolso e o Coração

Ei, já parou pra pensar no quanto um papo simples pode mudar a forma como a gente vê o dinheiro? A linguagem coloquial é tipo aquele cafezinho com um amigo: quente, gostoso e faz a gente se sentir em casa.

Quando o assunto é dar um jeito na grana, falar com jeitinho, como se fosse um bate-papo na varanda, é o que conquista, emociona e, ó, ajuda de verdade a botar o orçamento nos eixos.

Neste artigo, vou te contar como usar esse jeito de falar pra criar conteúdos que parecem um abraço quentinho, daqueles que ensinam sem assustar. Bora nessa?

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Sabe, falar de finanças às vezes é como tentar atravessar um rio cheio de pedras escorregadias.

Um passo em falso, e você já tá perdido num mar de números e palavras complicadas. Mas quando a linguagem coloquial entra em cena, é como se uma ponte aparecesse, firme e segura, te levando pro outro lado com um sorriso.

Então, pega minha mão e vem comigo descobrir como transformar “economia” em algo tão natural quanto respirar!

Por que esse jeito de falar é tão especial?

Imagina você, perdido na internet, procurando um jeito de fazer o s

alário durar até o fim do mês. De repente, cai num texto cheio de “otimização de recursos” e “liquidez financeira”.

Puf! É como se uma porta batesse na sua cara, né? Agora, se o texto começa com “Ô, quem nunca olhou pra conta e pensou ‘cadê meu dinheiro?’?”, pronto, você já tá dentro, sentadinho, querendo ouvir mais.

A linguagem coloquial é essa chave dourada que abre o coração de quem lê.

Lembro da minha tia Rosa, que vivia dizendo que “dinheiro é bicho arisco”. Ela tinha pavor de mexer nas contas porque achava tudo muito sério, muito distante. Um dia, sentei com ela e disse: “Tia, é só imaginar que seu orçamento é um jardim. Cada gasto é uma plantinha que precisa de cuidado.” Aí, fomos “podando” os gastos desnecessários, e ela terminou a tarde rindo, falando que nunca pensou que cuidar da grana podia ser tão leve. É isso que esse jeito de falar faz: transforma o monstro do boleto num bichinho que dá pra domar.

E tem mais: quando a gente fala assim, o dinheiro vira gente. Ele ri, chora, às vezes foge, mas também fica quietinho no canto quando você sabe conversar com ele. Não é só ensinar a economizar – é fazer o leitor sentir que tá no controle, que pode dar um passo de cada vez sem medo de tropeçar. Quer coisa melhor que isso?

Como trazer esse papo pro seu blog de finanças

Usa palavras que parecem um papo de esquina

Sabe quando você tá explicando algo e a pessoa faz aquela cara de “tô boiando”? P

ois é, na escrita também é assim. Se você jogar um “rendimentos acumulados” no meio do texto, o leitor vai correr mais rápido que cavalo em disparada.

Agora, se falar “dinheiro que vai pingando aos pouquinhos, tipo chuva fina”, aí a coisa muda de figura. A linguagem coloquial é sobre escolher palavras que parecem um dedinho apontando pro caminho certo.

Te conto uma história: meu primo Léo, que é vidrado em tecnologia, tentou criar um blog sobre finanças. Ele começou todo empolgado, escrevendo coisas como “gestão de portfólio”. Resultado? Silêncio total.

Aí, ele mudou o tom, passou a dizer coisas tipo “como fazer sua grana render mais que bateria de celular”.

Hoje, o cara vive recebendo mensagens de “valeu, Léo, agora saquei!”. Então, ó, simplifica: troca o economês por palavras que poderiam sair da sua boca enquanto toma um suco com os amigos.

E sabe o que é legal? Você pode brincar com as ideias. Falar que economizar é “juntar moedinha pra um sonho grande” faz o leitor imaginar um pote cheio de possibilidades. É como plantar uma semente na cabeça de quem lê – com o tempo, ela cresce e vira ação. Não é uma delícia quando isso acontece?

Conta histórias que parecem um filme

Nada faz o coração bater mais forte que uma boa história. Quando você tá escrevendo sobre como gastar menos, contar um causo é como acender uma fogueira numa noite fria: todo mundo quer chegar pertinho. A linguagem coloquial dá aquele toque de verdade, como se você tivesse contando pro vizinho enquanto varre a calçada.

Vou te contar uma rapidinho. Minha amiga Ju, que trabalha numa lojinha, vivia no vermelho. Ela me pediu ajuda, mas tava com vergonha, sabe? Em vez de mostrar gráficos e tabelas, eu disse: “Ju, pensa que seu dinheiro é um rio.

Se você não cuidar, ele escapa pelas pedras.” Passamos uma tarde botando cada gasto no lugar, como se fosse arrumar a correnteza. No fim, ela me abraçou e disse: “Poxa, agora parece que o rio tá calminho!”. Hoje, ela até ajuda os colegas da loja com dicas.

Histórias assim são como pontes entre você e o leitor. Não precisam ser longas, mas têm que ter alma. Faz o cara do outro lado da tela pensar: “Nossa, já passei por isso!”. E, sério, quando você consegue esse clique, é como ouvir um “plim!” de missão cumprida.

Joga perguntas e dá uma pausa pra respirar

Já reparou como uma pergunta te faz parar tudo e pensar? Usar esse truque no texto é como dar um cutucão amigo no ombro do leitor: “Ei, presta atenção!”. Frases tipo “Quem nunca gastou uma grana boba e se arrependeu?” ou “E se eu te contar que dá pra guardar dinheiro sem virar pão-duro?” criam um papo, mesmo que seja só na cabeça de quem tá lendo. E a linguagem coloquial deixa isso tão natural quanto um “e aí, como cê tá?”.

E as pausas… ah, elas são ouro. Sabe quando você… tipo… deixa a frase dançar no ar? Isso dá vida ao texto.

Eu descobri isso escrevendo posts pro Instagram. Quando jogava um “sério, é mais fácil do que parece” ou parava com um “calma, deixa eu explicar”, os comentários vinham aos montes. Era como se o leitor sentisse que eu tava ali, na frente dele, torcendo pra tudo dar certo.

Quer tentar? Joga uma pergunta que todo mundo já viveu, tipo “Já ficou de cara com a fatura do cartão?”. Aí, dá um respiro: “Pois é… mas ó, tem jeito.”. Você vai ver o texto ganhar asas!

Dicas pra fazer a linguagem coloquial brilhar no seu blog

Mostra quem você é, sem medo

Escrever com linguagem coloquial é deixar sua alma aparecer, mas com aquele toque de simplicidade que acolhe.

Não precisa fingir que é o rei da zoeira se você é mais quieto, nem bancar o sério se adora uma piada. É tipo escolher a roupa certa pro rolê: tem que ser você, mas com um charme extra pro público.

Eu sou meio desajeitado contando histórias, e deixo isso rolar nos meus textos. Uma vez, contei como fiz papel de bobo comprando uma TV em 12 vezes sem calcular direito.

Cheguei a dizer que “o boleto parecia rir da minha cara”. Sabe o que rolou? Um monte de gente respondeu: “Mano, já fiz igual!”. Mostrar essas escorregadas cria uma ponte pro leitor, faz ele pensar: “Poxa, esse cara é gente como a gente”.

Então, antes de escrever, pensa: “Como eu falaria isso pro meu melhor amigo?”. Se der, grava um áudio explicando a ideia e depois passa pro papel. Sua voz vai pular da tela, e o leitor vai sentir que tá batendo um papo com um parceiro de confiança. Não é o máximo?

Mistura coração com cabeça

Falar de grana sem emoção é como tomar sopa sem sal: até engole, mas não deixa saudade. A linguagem coloquial te dá liberdade pra brincar com o que o leitor sente – a alegria de juntar uma graninha, o alívio de pagar uma dívida, até a raiva daquele gasto bobo.

É como temperar a comida com carinho: cada mordida tem um gostinho especial.

Por exemplo, quando falo de reserva de emergência, gosto de dizer: “Imagina a calma de ter um dinheirinho guardado, tipo um colete salva-vidas pra qualquer tempestade.” Isso junta a dica (economizar) com um sentimento (segurança).

Outro dia, uma leitora me mandou um e-mail dizendo que começou a guardar R$ 5 por semana depois de um texto meu. Ela falou que sentia “o peito mais leve”. Sério, tem coisa mais fofa que isso?

Olha só algumas ideias pra misturar emoção e informação:

  • Toca na ferida: “Quem nunca ficou acordado pensando ‘como vou pagar isso?’?”
  • Mostra o lado bom: “Economizar é tipo ganhar um presente de você mesmo.”
  • Conta um caso real: Fala de alguém que virou o jogo e saiu do aperto.
  • Termina com esperança: “Começa hoje, e amanhã você já vai sentir o vento mudar.”

Surpreende com um toque de graça

Às vezes, a gente cai na mesmice: “corta o café”, “anota tudo”. Mas com a linguagem coloquial, dá pra sair da curva.

Que tal dizer que o orçamento é “um bicho que precisa de rédea curta”? Ou chamar a poupança de “ninho pras suas moedas”? Essas ideias são como um gole de água gelada num dia quente – refrescam e ficam na memória.

Uma vez, escrevi um texto dizendo que cuidar da grana é “como jogar videogame: cada economia é uma fase vencida”. Recebi mensagens de jovens falando “cara, agora entendi por que planejar!”. A linguagem coloquial deixa você criar essas imagens que dançam na cabeça do leitor. Então, que tal inventar uma comparação nova pro seu próximo post? Vai por mim, é sucesso na certa.

Os perrengues de falar assim (e como dar a volta por cima)

Não vira um festival de gírias

Tá, eu sei que é tentador jogar um “véi, é isso aí!” a cada linha, mas segura a onda. A linguagem coloquial é mais gostosa quando vem na medida, como açúcar no café. Se exagerar, parece que você tá forçando a barra, e o leitor pode achar que é papo de quem não leva a coisa a sério.

Te conto um vacilo meu: uma vez, escrevi um texto cheio de “mano” e “tô ligado”. Um leitor me mandou um e-mail falando que parecia que eu tava “tentando ser o primo descolado dele”. Levei um baile, mas aprendi. O jeito é misturar: usa um tom simples, mas com respeito. Em vez de “tá liso?”, vai de “tá com a grana curta?”. É coloquial, mas não vira caricatura.

Pra não cair nessa cilada, lê seu texto em voz alta. Se parecer que você tá conversando de boa, tá no caminho. Se soar como um personagem de série adolescente, dá um passo atrás e conserta. A ideia é ser amigo, não palhaço.

Fala a língua do seu público

Nem todo mundo curte o mesmo tipo de papo. Um pessoal mais novo pode pirar num “tá de boa, é só economizar direitinho”, mas uma galera mais velha talvez ache melhor um “olha, dá pra organizar as contas sem dor de cabeça”. Conhecer quem tá lendo é como escolher a trilha sonora certa pro rolê: tem que combinar com a vibe.

Eu já passei aperto com isso. Escrevi pra um grupo que tinha desde molecada até senhoras de idade. No começo, foi um caos: a garotada achava o texto “meia-boca”, e as senhoras torciam o nariz pras gírias. Aí, achei o meio-termo: usei histórias que todo mundo entende, tipo “quem nunca quis comprar algo e viu que a grana não dava?”. Deu tão certo que até hoje recebo mensagens agradecendo.

Então, faz o dever de casa: quem é seu leitor? Joga uma pergunta nas redes, tipo “qual o maior perrengue financeiro de vocês?”. As respostas vão te mostrar o tom certinho pra falar como se fosse um papo feito sob medida. E, ó, isso é ouro puro!

Conclusão: Fala como quem acolhe, ensina como quem guia

Usar a linguagem coloquial num blog sobre redução financeira é como abrir a porta de casa e chamar o leitor pra entrar. É fazer ele sentir que os boletos não são monstros imbatíveis, que tem alguém ali, de mãos dadas, mostrando o caminho com um sorriso. Com histórias que parecem um filme, perguntas que cutucam o coração e ideias que dançam na cabeça, você transforma dicas em momentos que ficam pra sempre.

Que tal dar o primeiro passo agora? Pega um assunto simples, tipo “como gastar menos na feira”, e escreve como se fosse um papo com alguém que você adora. Joga um causo, inventa uma imagem, faz rir e emocionar. Quando o leitor terminar, ele não vai só ter aprendido – vai sentir que ganhou um amigo. E, sério, não tem nada que brilhe mais que isso.

Sobre Yasmin

Yasmin Vitória é apaixonada por educação financeira e dedica sua trajetória a ajudar pessoas a transformarem sua relação com o dinheiro. Com experiência prática em finanças pessoais.

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